Servidores do TRE-RO apontam evolução na qualidade de vida no trabalho
Enchente do rio Madeira que obrigou o desalojamento, não desmotivou os servidores.
Apesar dos dramas vivenciados pelos servidores do Tribunal Regional Eleitoral (TER-RO) desde o início de 2014, quando foram desalojados às pressas da sede do órgão pela enchente do rio Madeira e tiveram de ser abrigados provisoriamente num prédio cedido pelo governo estadual, tendo à frente a responsabilidade pela organização das eleições gerais, pesquisa realizada pela Modus Consultoria Organizacional mostra que houve significativa evolução na qualidade de vida no trabalho com relação à última pesquisa, em 2013.
Em 2013, no índice geral apurou-se um nível de satisfação de 6,73. Neste ano, mesmo com todos os percalços, o grau de satisfação subiu para 7,14. No quesito condições de trabalho, o índice subiu de 6,7 para 7,1. No aspecto organização do trabalho, a evolução foi de 4,4 para 6,6. Nas relações socioprofissionais houve ligeira melhoria, de 7,3 para 7,4, enquanto que avaliação sobre reconhecimento e crescimento profissional, a evolução foi de 6,1 para 7,0.
A pesquisa foi realizada ao longo do mês de novembro e mediu diversos indicadores. O objetivo foi de conhecer a percepção global dos servidores e colaboradores sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) com base nas representações que manifestaram sobre o contexto de trabalho, as práticas de gestão e as vivências de desgaste e bem-estar no contexto organizacional.
Para conferir maior fidelidade às respostas, os servidores não foram obrigados e participar, assim como os que concordaram não precisaram se identificar. Mobiliário, iluminação, estações de trabalho, relacionamento interpessoal, acesso ao superior imediato, enfim, todas nuances de uma relação de trabalho foram medidas.
Paradoxalmente, a apresentação da pesquisa coincidiu com a divulgação do novo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mundial, nesta segunda-feira (14), no qual o Brasil perdeu uma posição no ranking que mede os países. O Brasil ficou em 75º lugar, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre 188 países.