No segundo dia, o II Seminário da Ecoliga aborda Direitos da Natureza e práticas sustentáveis

Seminário destaca a importância de práticas públicas sustentáveis na preservação do meio ambiente.

Seminário destaca a importância de práticas públicas sustentáveis na preservação do meio ambiente

Nesta quinta-feira (20), em seu segundo dia, o II Seminário da Ecoliga - Rondônia trouxe para discussões temas: Natureza como sujeito de direitos, O Sistema de Justiça frente às mudanças climáticas e Agentes de transformação na Reciclagem de Resíduos.

Para compartilhar o cuidado com a natureza, Gasodá Suruí, Superintendente da Superintendência Indígena do Estado de Rondônia trouxe para mesa redonda como os povos originários se preocupam com a natureza, a mãe terra, como ela deve ser respeitada.

Nós povos indígenas, temos a natureza como uma fonte de sobrevivência, por que foi assim que viemos para o mundo usando exclusivamente o que ela tem a oferecer para gente. E o mais interessante é que ela oferece para nós de forma voluntária. Isso não tem preço”, afirmou Gasodá.

Na parte da tarde, uma roda de conversa destacou a importância de adotar hábitos como a reciclagem de resíduos para reduzir o impacto ambiental, ressaltando que a reciclagem vai muito além da simples separação de materiais; oferece oportunidades de emprego e transforma a vida de muitas famílias.

Os debatedores trouxeram valiosas reflexões e conhecimento para os participantes sobre a importância da coleta de resíduos sólidos em órgãos públicos, condomínios, residências, nas comunidades e cidades.

A procuradora do Ministério Público do Trabalho, Camila Holanda, ressaltou a importância de a população indagar para onde os resíduos sólidos estão sendo levados. E alertou que em ano eleitoral é necessário estar atentos as propostas eleitorais sobre o assunto.

“Então, vamos levantar essa discussão, nas escolas dos nossos filhos. Para onde vai o lixo, vamos pensar... Especialmente, no ano eleitoral, levantar esse debate, perguntar quais são as propostas, projetos de lei”, destaca a procuradora.

Nesta sexta-feira (21), o seminário continua, em seu último dia, a partir de todas as discussões que foram realizadas. Ao final, será elaborada a "Carta do Seminário de Justiça e Cidadania em um Mundo de Emergências Ambientais", consolidando os pontos debatidos e propondo ações para enfrentar as mudanças climáticas extremas. Este documento será encaminhado aos órgãos e instituições pertinentes.

O evento pode ser acompanhado através do canal do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) no YouTube.

Esta aliança reconhece a urgência de abordar questões ambientais de forma colaborativa e coordenada, vendo o seminário como uma ação concreta e urgente para enfrentar a crescente crise ambiental global que afeta diretamente a vida de milhões de pessoas e a biodiversidade.

 

Confira a programação do seminário para esta sexta-feira 21/06/24

 

MANHÃ

08h – Apresentação Cultural

09h30 – Os desafios para a Justiça Ambiental em Rondônia

Mesa Redonda

10h30 – COP-30: Rondônia e a Atuação em Rede para o Enfrentamento às Mudanças Climáticas

Participantes

1 – Juíza Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza – doutora em Ciências Jurídicas e juíza do TJRO.

2 – Des. Miguel Monico Neto – mestre em Direitos Humanos e Desenvolvimento da Justiça (DHJUS). É desembargador do TJRO e professor de Direito Ambiental.

3 – Roberval Duamel da Zúniga Júnior – graduado em Engenharia Florestal, Secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMA)

4 – Marco Antônio Ribeiro de Menezes Lagos – secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, especialista em Direito Criminal.

5- Alexis de Souza Bastos – doutor em Geografia, pós-doutor em Dinâmicas de Carbono em Solos Tropicais, integrante do Grupo de Pesquisas Geociências/UNIR. Representante da sociedade civil, fundador e coordenador do Centro de Estudos Rioterra.

6- Justino Alves Barbosa (Tino Alves) – educador ambiental, ativista ambiental, gestor e fundador do Projeto Agrotropical Amazônia, atua na Implantação de Sistemas Agroflorestais em Comunidades Indígenas em Rondônia, Acre e Amazonas. É um dos fundadores e atualmente vice-presidente da Organização Doutores da Amazônia, representante da sociedade civil.

7- Marcello Amaral Brito – Agroambientalista, secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, coordenador do Centro Global Agroambiental.

Mediadoras: Jussara Valente Secco e Maiara Ribeiro de Moraes

 

Assessoria de Comunicação do TRE-RO

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